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Coronavírus desafia famílias a conviverem em harmonia

Dias de isolamento exigem criatividade para enfentar o tédio e muito jogo de cintura para retomar hábitos 'estranhos' como conversar com o próximo

Blog da DB|Do R7 e Deborah Bresser

Tem gente fazendo piada, o que não deixa de ser uma forma de aliviar a tensão
Tem gente fazendo piada, o que não deixa de ser uma forma de aliviar a tensão Tem gente fazendo piada, o que não deixa de ser uma forma de aliviar a tensão

Há quanto tempo você não conversa com seus filhos? Consegue tirar o olho do celular quando chega em casa para enxergar seu parceiro? A pandemia do coronavírus está entre nós, forçando um distanciamento social que vai promover uma aproximação com os que vivem dentro da mesma casa.

Uma piadinha circula nos grupos de Whatsapp mostrando uma cena de O Iluminado, com Jack Nicholson indo viver isolado com a mulher e o filho em um hotel abandonado nas montanhas, com uma perguntinha sacana: "umas semanas com a família, o que pode dar errado?". Quem viu o filme sabe onde a loucura pode chegar.

Claro que é uma brincadeira, mas o medo é real. Crianças ficam irrascíveis diante do não ter nada para fazer. Adultos ficam ansiosos. Os que estão em home office precisam alinhar as expectativas do chefe com as demandas dos filhos. Felizmente vivemos tempos em que a internet oferece diversão (para quem tem acesso à rede). Plataformas de streamming estão liberando acesso. Mas nem toda série do mundo é capaz de saciar o apetite por diversão.

Humor em tempos de coronavírus: essas pessoas ainda fazem piadas

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Li um post bonito de uma moradora de Roma, na Itália, em que ela enaltecia a chance que a pandemia deu a ela e a outros italianos de recuperar o tempo da conversa, do olho no olho, de redescobrir jogos que unem toda a família, algo que a vida moderna, como está estruturada, havia destruído. Pode ser um jeito de romancear o caos, mas é gostoso pensar que podemos voltar a ser mais humanos uns com os outros.

Na outra ponta, há inúmeros "quarenteners" dando risada da situação. Sem desrespeitar a dor dos afetados pela doença, essa também pode ser uma boa saída. Rir é o melhor remédio.

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