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'Vamos transexualizar o seu bebê', diz a turma do ódio do bem

Exposições em BH com conteúdos ofensivos à fé e à família são retiradas após repercussão negativa nas redes sociais

Patricia Lages|Do R7

Na segunda-feira (19), uma exposição na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), em Belo Horizonte, foi interditada por exibir peças que zombam da fé cristã e exaltam conceitos de esquerda. Entre as "obras de arte", foi exibida uma coroa de espinhos, símbolo da Paixão de Cristo, em forma de suástica.

Por meio de ações de parlamentares conservadores, foi solicitada a remoção da exposição, porém os organizadores proibiram que alguns deputados de direita filmassem a desmontagem e mostrassem as obras que causaram a interdição.

No mesmo dia, outra obra com ataques à fé cristã, ameaça aos pais e uso de linguagem neutra foi removida. A exposição, realizada no CRJ (Centro de Referência da Juventude), também em Belo Horizonte, mostrava cartazes com os dizeres: "Vamos transexualizar o seu bebê e não há nada que você possa fazer", "Menine" e "Deus está morto".

Imagens da exposição circularam amplamente pela internet, e movimentos cristãos solicitaram a remoção do conteúdo, ainda mais por estar em um centro voltado aos jovens. Em razão da grande repercussão negativa, os organizadores resolveram remover as imagens.

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Esse tipo de conteúdo ultrapassa a liberdade de expressão, pois configura intolerância religiosa – crime de ódio – e vilipêndio. Segundo o Artigo 208 do Código Penal, "vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso" tem pena de detenção de um mês a um ano, ou multa.

O ato de criticar uma religião não configura crime de ódio, pois crítica não é sinônimo de intolerância, ao contrário, faz parte da liberdade de expressão que é assegurada pela Constituição. Porém, a intolerância religiosa é formada por um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a práticas que envolvem a fé e configura crime de ódio, a exemplo desse tipo de exposição, que tenta ocultar atos criminosos por trás de uma suposta "arte". 

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Ao promover eventos como esses em espaços públicos e voltados para jovens, a esquerda fere direitos fundamentais e age em desacordo com as leis. E tudo isso para impor suas agendas à força, como é comum quando se trata da implantação de ideias "progressistas".

A interdição desse tipo de ação só foi possível pela força que os conservadores têm nas redes sociais. Com isso, fica claro o porquê de a esquerda insistir tanto na "necessidade urgente" de implementar a tal "regulação da internet". O que eles querem é censurar seus opositores e ficar totalmente livres para destilar o seu "ódio do bem" sem que ninguém os impeça.

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