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“Pastor do PT” é quem diz ser: militante político, não pregador do Evangelho

Religioso quer Lula no poder e afirma que esquerda não pode expor tudo o que pensa para "não atrapalhar”

Patricia Lages|Do R7

"Pastor do PT" conseguiu encontro com Lula às 13h de um dia 13
"Pastor do PT" conseguiu encontro com Lula às 13h de um dia 13 "Pastor do PT" conseguiu encontro com Lula às 13h de um dia 13

Paulo Marcelo Schallenberger, de 46 anos, é pastor da Assembleia de Deus de Foz do Iguaçu, mas atualmente é mais conhecido como “pastor do PT”. Em entrevista a um portal de notícias, ele fez afirmações que falam muito sobre como a esquerda pretende tomar o poder e, uma delas é enganando o eleitor.

“Eu vou esclarecer muita coisa para a igreja evangélica no Brasil e vou me aproximar do presidente Lula”, disse o pastor que insistiu e lutou por quase um ano para conseguir um encontro com seu ídolo.

A assessoria do descondenado que jamais foi absolvido tem muito senso de humor, pois – depois de ter dado muita canseira – marcou o encontro para um dia 13, às 13 horas. Sem entender a piada, o pastor a serviço da esquerda aceitou prontamente. A reunião ocorreu no Instituto Lula, entidade acusada de inúmeras irregularidades e que, há três dias, foi acusada de mais uma: não cumprir os requisitos para isenção tributária de 2011 a 2014.

No encontro, Lula encomendou ao militante um “projeto por escrito” para ser apresentado a ele e seu vice. Para o pastor, a imagem “conservadora” de Geraldo Alckmin é importante para ganhar os evangélicos pois, segundo ele, o vice de Lula teria entendido que “tem algo maior a realizar do que seu próprio pensamento político”. O que não se sabe é qual sentido há em que um político abandone suas próprias crenças e traia seus eleitores subindo no mesmo palanque de quem chamou inúmeras vezes de “chefe de quadrilha”, “ladrão” e “bandido querendo voltar ao local do crime”.

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Na entrevista, o pastor diz que Lula não é de esquerda e que torturados não podem apoiar torturadores, ignorando totalmente a simpatia de Lula por Hitler e sua paixão por torturadores comunistas de esquerda como Che Guevara, Fidel Castro, Hugo Chaves.

Schallenberger diz que vai fazer o evangélico lembrar que “era feliz e não sabia” e que “conquistas” como um celular, uma casa ou um emprego vieram de Lula: “o celular veio da China, a casa que ele mora é do ‘Minha Casa Minha Vida’ e o filho só tem emprego porque fez faculdade com Prouni e Fies”.

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O pastor também ignora que a péssima qualidade do ensino não melhorou em nada a situação de quem recebeu um diploma, pois, sem qualificação para atender as necessidades do mercado de trabalho, os estudantes não pagaram o financiamento, deixando um rombo de bilhões de reais nos cofres públicos.

Por fim, o pastor abre o jogo e afirma que, se a esquerda ficar expondo o que pensa, “vai estar atrapalhando” Lula e sugere enganar o eleitor: “Segura um pouco o que pensa”. Citando uma estatística sem fonte (como seu mestre costuma fazer), Schallenberger declarou que 75% dos evangélicos são de classes abaixo de C. Para deixar claro o quanto esse público seria pobre, o pupilo de Lula chega a citar uma suposta “classe F”, da qual muitos evangélicos fariam parte, mas que nem sequer existe, pois o IBGE usa a classificação de A até E.

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A estratégia do pastor do PT é convencer o “irmão que está passando fome” de que “pautas de costume não enchem o prato”, logo, não importa o que a esquerda pensa sobre aborto, ideologia de gênero, liberação das drogas etc. E declara que, se Lula entrar no mesmo discurso usado nas eleições de 1989, só “vai fazer muito barulho, mas não ganha”.

Ou seja, o pastor que se acha o salvador dos evangélicos pobres e incultos aconselha o sempre esquerdista Lula a dizer que não é de esquerda, a esconder o que pensa e a focar nos supostos pontos fracos de seus “irmãos”: a pobreza e a fome. Com um irmão desses, quem precisa de inimigo, companheiro?

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