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Fichas corridas de equipe de transição e ministros de Lula confirmam: só gente boa

Desde alvos de inquéritos, processos e escândalos a condenados e ex-presidiários. Tem de tudo no novo governo Lula

Patricia Lages|Do R7

O presidente eleito Lula e seus ministros
O presidente eleito Lula e seus ministros O presidente eleito Lula e seus ministros

Desde o pelotão escalado para o governo de transição até a nomeação dos ministros – que Lula recusou-se a divulgar antes das eleições – o novo governo conseguiu reunir tanto denunciados e investigados, como condenados e ex-presidiários.

Tivemos Guido Mantega, preso em uma das fases da Lava Jato, réu por corrupção e lavagem de dinheiro, além de acusado de crimes na Operação Zelotes. Além de Paulo Bernardo, outro preso na Lava Jato por corrupção e também enquadrado por organização criminosa e corrupção passiva. Ademais, o time reuniu Paulo Okamoto (denunciado nas CPIs dos Bingos e do Mensalão), André Ceciliano (investigado por “rachadinhas”) e, claro, Antônio Palocci, que dispensa apresentações.

Quanto aos ministros, veja uma pequena parte da ficha corrida de alguns deles.

• Flávio Dino – Ministério da Justiça – delatado por receber propina para beneficiar a Odebrecht, envolvido em escândalos de corrupção na saúde na Operação Pegadores, investigado por compra irregular de combustíveis e peculato (desvio de dinheiro público);

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• Camilo Santana – Ministério da Educação – Já teve seus bens bloqueados pela Justiça no caso que conhecido como o “escândalo dos banheiros”;

• Alexandre Padilha – Ministério das Relações Institucionais – alvo de diversos processos, incluindo o recebimento de milhões de reais em doações ilícitas para campanhas eleitorais;

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• Rui Costa – Ministério da Casa Civil – investigado pelos R$ 50 milhões gastos durante a pandemia para a compra de respiradores que nunca foram entregues;

• Fernando Haddad – Ministério da Fazenda – considerado o pior prefeito da cidade de São Paulo e condenado pelo crime de falsidade ideológica para fins eleitorais pelo TRE-SP, em 2019;

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• Margareth Menezes – Ministério da Cultura – mais de R$ 1 milhão em dívidas com a União (que ela afirma estarem “sendo pagas”) e dona de empresas e ONG investigadas pela Receita Federal e pelo Tribunal de Contas da União;

• Wellington Dias – Desenvolvimento Social e Esportes – envolvido em diversos escândalos de corrupção como a máfia das ambulâncias, esquemas milionários em obras no Piauí, crimes na pandemia por compra superfaturada de medicamentos e materiais hospitalares;

• Luiz Marinho – Ministério do Trabalho – condenado por nepotismo, prática ilegal que favorece parentes na ocupação de cargos da administração pública.

Em alguns casos, as nomeações parecem piadas prontas. O único problema é que só eles estão achando graça.

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