Historicamente, o Brasil tem sido a tábua de salvação quando o assunto é buscar uma vida melhor. Temos sido refúgio para inúmeros povos, de diversas nacionalidades e em várias épocas, sempre recebendo a todos de braços abertos. Árabes, judeus, japoneses e europeus de diversos países, desde o século passado, encontraram neste país o que seus locais de origem já não ofereciam mais.
Hoje, continuamos recebendo pessoas de todos os lugares, mais especificamente haitianos, africanos, venezuelanos. Ou seja, seja temporariamente ou não, é o Brasil que acolhe gente de todas as partes do mundo quando seus próprios países estão passando por problemas. E isso não se deve apenas ao nosso clima tropical, mas sim, ao fato de que aqui é possível prosperar – apesar do Estado – e de que não nos faltam recursos naturais.
Atualmente, 20% do alimento de todo o mundo sai daqui, da agricultura brasileira. Com isso, podemos dizer que a cada cinco pratos de comida servidos em qualquer parte do planeta, um veio do Brasil.
Não estamos vivendo a escassez de papel higiênico que argentinos e alemães estão enfrentando. A Argentina por um governo desastroso, e a Alemanha por falta de gás russo. Tivemos aumento na energia elétrica meses atrás por causa da escassez hídrica e, em geral, pagamos o dobro da tarifa de costume. Porém, ignoramos que o custo da energia na Europa é até seis vezes maior do que no Brasil. Segundo a FolhaPress, um sorveteiro italiano recebeu uma conta de luz equivalente a R$ 27 mil.
O preço do leite subiu no Brasil, porém, na Holanda, um dos países produtores, o preço do produto está nas alturas. A indústria demitiu um enorme número de trabalhadores do setor em razão dos “ativistas do clima” exigirem cortes para “preservar a natureza”. Quanto ao Haiti e à Venezuela, creio que não seja necessário mencionar a situação atual.
O Brasil não deve sofrer uma “venezualização” ou “argentinização”, pois nossa relevância no mundo, tanto pela nossa agricultura e pecuária, quando pelos nossos recursos naturais, é única. Demonizar o agro e a nossa forma de preservação ambiental é dar um tiro no próprio pé. Grande parte do mundo dizimou seus próprios recursos em prol de seu crescimento e conforto, mas seus governantes sabem que aqui temos tudo o que eles mais querem: terras férteis e muita riqueza a ser explorada.
Não reconhecer a grandeza do Brasil é entrar no jogo do globalismo que tem usado a velha estratégia do “desdenhar para comprar barato”. Que possamos estar mais alertas e tenhamos verdadeira gratidão por vivermos neste país abençoado por Deus e bonito por natureza.
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