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Análise: Porque o feminismo não celebra Margaret Thatcher 

Há nove anos morria a única primeira-ministra do Reino Unido, mas a mulher que fez história não é lembrada pelas feministas  

Patricia Lages|Do R7

“Cheguei ao cargo com uma intenção deliberada: transformar a Grã-Bretanha de uma sociedade dependente em uma sociedade autossuficiente, de uma nação ‘doe para mim’ para uma nação do tipo ‘faça você mesmo’. Um ponto de partida, em vez de uma Grã-Bretanha de sentar e esperar.”

A frase foi dita por Margaret Thatcher durante o segundo de seus três mandatos como a primeira e única mulher a conquistar o cargo de primeira-ministra do Reino Unido. Ela esteve no poder de 1979 a 1990, assumindo um país em recessão e repleto de conflitos trabalhistas. Em 8 de abril de 2013, aos 87 anos, a Dama de Ferro foi vítima de um derrame, em Londres.

Margaret Thatcher: firme nas suas convicções conservadoras
Margaret Thatcher: firme nas suas convicções conservadoras Margaret Thatcher: firme nas suas convicções conservadoras

Sem medo das críticas ou da desaprovação popular, Thatcher manteve-se sempre firme às suas convicções conservadoras e não se intimidou com os reveses que suas políticas causaram no início de seu governo. Ela jamais propôs resolver grandes problemas com soluções simples e populistas, mas focou em “reverter as fronteiras do estado”, em suas próprias palavras, e a transformar a economia britânica.

As políticas monetárias da primeira-ministra incentivaram o livre mercado e fizeram de Londres um dos centros financeiros mais bem-sucedidos do mundo. Milhares de britânicos puderam comprar casas populares, bem como ações de empresas estatais recém-privatizadas. Thatcher fortaleceu a cultura do empreendedorismo, o respeito pela propriedade privada e reduziu a intervenção do estado na vida dos cidadãos.

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Forte, ela preferia fazer o que achava certo do que agradar a opinião pública, conforme uma de suas frases célebres: “Para mim, consenso parece ser o processo de abandonar todas as crenças, princípios, valores e políticas em busca de algo no qual ninguém acredita, mas ao qual ninguém se opõem.”

Apesar de ter sido uma mulher de fibra, que enfrentou tudo e todos colocando seu compromisso com a nação acima de seus próprios interesses, Thatcher não é celebrada pelas feministas. E por quê? Puramente por razões políticas, prova de que o feminismo não é um movimento em prol das mulheres, mas sim, um braço político em prol da esquerda.

O feminismo prega que “quem quer mudar o mundo não aprecia conservadores”, porém, foi uma mulher conservadora que literalmente venceu uma guerra e mudou a história de uma nação. Ao não reconhecer a grandiosidade dos feitos de Margaret Thatcher, o feminismo demonstra claramente que não se importa com as mulheres, mas que apenas faz uso delas para promover uma agenda que atende aos seus próprios interesses. RIP Maggie.

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