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Análise: Por que o povo vota em quem 'rouba, mas faz'?

Comportamento já foi usado até como slogan extraoficial de políticos brasileiros, mas por que votar em quem sabidamente é corrupto?

Patricia Lages|Do R7

(Alexandre Novais Garcia)

A corrupção está enraizada neste país há séculos, e não apenas no âmbito político. Se o seu carro quebrar hoje, você sabe que, além do problema de ficar sem transporte, terá ainda outro: encontrar um mecânico honesto e que não o engane só para tirar mais dinheiro do seu bolso.

É difícil encontrar alguém que não fique indignado quando vê que seu dinheiro está sendo roubado. Por outro lado, é muito fácil encontrar pessoas que não se importam quando esse roubo é feito por alguém que deveria garantir o bom uso do dinheiro de todos.

O eleitor brasileiro parte do princípio de que “todos os políticos irão roubar”, logo, seria “menos pior” votar naquele que “rouba, mas pelo menos, faz”. Porém, o que as pessoas não entendem é que quanto mais alta a posição do corrupto, mais pessoas ele corromperá. Afinal de contas, quanto mais pessoas tiverem o “rabo preso”, mais ele poderá roubar.

O Brasil é um país cuja carga tributária está entre as maiores do mundo. Portanto, quando pessoas morrem por falta de atendimento público de saúde, quando o ensino é fraco e mal estruturado, quando a violência cresce, quando o transporte é ineficiente e quando não há nem mesmo saneamento básico, a causa não é falta de dinheiro, mas sim, excesso de corrupção.

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Enquanto o eleitor pensa que há políticos que “roubam, mas fazem”, a verdade é que eles só fazem quando e se puderem roubar ainda mais. Se em qualquer setor público houver uma pessoa honesta, ela será uma pedra no sapato dos corruptos, podendo atrapalhar os esquemas que fazem a roda da roubalheira girar.

Logo, para que os corruptos se mantenham no poder, é preciso ter cada vez mais dinheiro para “comprar” cada vez mais pessoas em todos os segmentos possíveis. É preciso calar a imprensa, manipular o judiciário e difamar quem tenta engripar as engrenagens da corrupção. E, claro, durante a campanha política, usar muita estratégia de marketing para fazer o eleitor esquecer das falcatruas do passado, como se elas nunca tivessem existido. E, é claro, seguir as regras do decálogo socialista:

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1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;

2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;

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3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;

4. Fale sempre sobre democracia e em estado de direito, mas assuma o poder sem nenhum escrúpulo;

5. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público;

6. Coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior, e provoque o pânico e o desassossego na população;

7. Promova greves, mesmo ilegais;

8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;

9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.

Qualquer semelhança com o que está acontecendo no Brasil, não é mera coincidência. Para voltar à cena do crime, os corruptos estão dispostos a tudo.

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