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Análise: documentário polêmico revela uso da causa trans para lucrar alto

Escritor americano lança filme que expõe a ideologia de gênero como motor de uma indústria de bilhões de dólares

Patricia Lages|Do R7

Documentário americano sobre mulheres discute ideologia de gênero
Documentário americano sobre mulheres discute ideologia de gênero Documentário americano sobre mulheres discute ideologia de gênero

A pergunta “What is a woman?” (O que é uma mulher?) dá título ao documentário de Matt Walsh, escritor, palestrante e apresentador de um podcast conservador hospedado no site americano The Daily Wire.

Apesar de ser um questionamento sem sentido, afinal, todos sabemos o que é uma mulher, aos poucos, a ideologia de gênero vem impondo um novo comportamento: o medo de que a resposta simples a uma pergunta óbvia seja tida como preconceituosa e até mesmo um crime.

Esse comportamento é demonstrado logo nos primeiros minutos do filme, quando Matt Walsh aborda um grupo de mulheres na movimentada Times Square, em Nova York, e pergunta a elas o que é uma mulher. Elas se entreolham, parecem confusas e desconfiadas e, depois de um silêncio constrangedor, Walsh retoma a palavra e reformula a pergunta: “como vocês, (sendo mulheres), se definiriam em termos simples?” E, novamente, sem saber o que responder, elas finalmente dizem: “é difícil, é muito complicado”.

Um dos pontos altos do documentário é a entrevista com Scott Newgent, um homem transgênero de 47 anos, que vive no Texas. Ele é fundador do “TReVoices”, um grupo de educadores trans que se opõem radicalmente ao que chamam de “ativismo de gênero” e trabalham em prol de políticas educacionais sobre a disforia de gênero.

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No documentário, Scott Newgent se descreve da seguinte maneira: “Sou uma mulher biológica que fez uma transição médica para ficar parecida com um homem, mas eu jamais serei um homem”. Scott nasceu Kellie King, mas depois de viver por décadas como lésbica, aos 42 anos, decidiu que começaria a sua própria transição.

Foram necessárias sete cirurgias para mudar sua aparência feminina para masculina, com diversas complicações, como: embolia pulmonar, ataque cardíaco devido ao estresse, danos permanentes nos pulmões, coração e bexiga, sepse, infecções graves, alucinações causadas por insônia e perda dos cabelos. Além disso, ele precisou de uma cirurgia reconstrutiva do braço esquerdo (de onde foi retirado o material para a faloplastia, construção do pênis) e, por conta de transtornos do estresse pós-traumático (TEPT), ele não saiu de casa durante um ano.

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Durante a entrevista, Newgent afirma a Matt Walsh que fez sua escolha aos 42 anos, mas que as crianças de agora não terão essa mesma chance, pois estão sendo convencidas de que são transgênero. “Toda criança que eles convencem que é transgênero e que precisa de uma transição médica gera US$ 1,3 milhão (quase R$ 7 milhões) para a indústria farmacêutica”, diz Newgent.

Ele também cita o caso da farmacêutica Lupron, fabricante de bloqueadores hormonais, processada e considerada uma empresa “criminosa” pelo governo americano, em 2003. A Lupron recebeu a maior multa da indústria de medicamentos, no valor de US$ 874 milhões (mais de R$ 4,5 bilhões). Os bloqueadores hormonais são aplicados em pedófilos, para castração química e, segundo o documentário, também vêm sendo receitados às crianças que são convencidas de que nasceram em um “corpo errado”.

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Como sempre, para entender o motivo de tanto empenho na promoção de uma ideia, como é o caso da ideologia de gênero, basta “seguir o dinheiro”. Newgent também declara que “pela primeira vez na história, um grupo marginalizado tem um enorme poder financeiro nas mãos” e acrescenta: “Nós temos cinco hospitais pediátricos nos Estados Unidos dizendo a garotas que elas podem ser garotos por R$ 70 mil (cerca de R$ 360 mil). Em uma cirurgia que tem 67% de chance de complicações”.

Por fim, Newgent lamenta: “Estão massacrando uma geração de crianças porque ninguém está disposto a falar sobre esse assunto. Eu tenho três filhos... eu não sou transfóbico. Eu amo meus filhos e amo os filhos de outras pessoas. E vocês deveriam fazer o mesmo!”

Todo esse lobby em torno da ideologia de gênero e da confusão causada por uma infinidade de opções sexuais quando a criança ainda nem sabe o que é sexo, tem como principal aliada a despreocupação de pais ocupados demais para prestarem atenção aos perigos que rondam seus filhos.

É preciso estar mais alerta do que nunca aos conteúdos “infantis”, bem como ao que é ensinado nas escolas, para que essa geração não seja massacrada por ideias criadas por pessoas que lucram alto às custas do sofrimento alheio.

O documentário está hospedado no site https://www.dailywire.com/ somente para assinantes.

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