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Análise: Bem-vindos ao Brasil, onde não se pode exibir a bandeira do... Brasil!

Juíza eleitoral Ana Lúcia Martinez diz que bandeira nacional virou símbolo 'de um lado da política' e deve deixar de ser exibida

Patricia Lages|Do R7

Os municípios gaúchos de Santo Antônio das Missões e Garruchos, até ontem desconhecidos pela maioria dos brasileiros, entraram no radar dos noticiários nacionais por causa da polêmica que envolve a juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, titular dos cartórios eleitorais da região.

Segundo Martinez, a bandeira brasileira — que até ontem representava o nosso país — se transformou em um símbolo de propaganda eleitoral. “É evidente que hoje a bandeira nacional é utilizada por diversas pessoas como sendo um lado da política, né? Hoje a gente sabe que existe uma polarização. De um dos lados há o uso da bandeira nacional como símbolo dessa ideologia política”, afirmou a magistrada.

Bandeira do Brasil: símbolo de propaganda eleitoral de acordo com juíza gaúcha
Bandeira do Brasil: símbolo de propaganda eleitoral de acordo com juíza gaúcha Bandeira do Brasil: símbolo de propaganda eleitoral de acordo com juíza gaúcha

Sendo assim, o estandarte nacional não deve ser exibido a partir de 16 de agosto, data oficial do início da campanha, caso contrário, será considerada propaganda eleitoral irregular e pode gerar “multas pesadíssimas”.

Embora a magistrada não tenha citado o nome do presidente Jair Bolsonaro, é bastante óbvio que esse seja o “lado da política” ao qual ela se refere. Até porque Lula adotou, há tempos, a bandeira vermelha, a foice e o martelo, e até o figurino dos comunistas, com direito a discursar trajando camisa “guayabera” à moda Fidel Castro.

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Aliás, como todo bom comunista, Lula também adora itens de luxo, como um de seus relógios que virou notícia — um Piaget avaliado em R$ 80 mil —, seu casamento milionário, em que pobre não pode nem sequer passar pela calçada cheia de seguranças, e suas famosas hospedagens cinco-estrelas, a exemplo daquela de ontem, em Brasília, em uma suíte de R$ 6.000 a diária. Mas, para a classe média, “uma televisão já tá boa”, disse o petista.

Se para a juíza Martinez a bandeira brasileira não é mais um símbolo nacional, diferente do que acontece em todas as demais nações ao redor do mundo, mas se tornou um material de campanha política de “um lado da política”, resta saber se ela também vai proibir o uso da bandeira vermelha, que, claramente, representa o “outro lado da política”. Outra questão a ser respondida é se a ameaça de aplicar “multas pesadíssimas” valerá para “os dois lados da política”.

Enfim, este parece ser mais um capítulo da saga “O Brasil não é apara amadores”. Episódio da semana: “É proibido exibir no Brasil a bandeira nacional do... Brasil”.

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