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Noiva celebra casamento em libras para receber amigos surdos

Casal de Minas Gerais realizou uma cerimônia para lá de emocionante com a presença de intérpretes da língua de sinais. Veja as fotos

Virtz|Hysa Conrado, do R7

Kéziah trabalha na área educacional com tradução e Interpretação em Língua de Sinais (Tils)
Kéziah trabalha na área educacional com tradução e Interpretação em Língua de Sinais (Tils) Kéziah trabalha na área educacional com tradução e Interpretação em Língua de Sinais (Tils)

As fotos do casamento de Kéziah Costa, de 27 anos, e Luan Wagner, de 21, ganharam a internet esta semana. O motivo é de aquecer o coração de qualquer um: toda a cerimônia foi celebrada em libras para que os amigos surdos do casal pudessem participar da mesma maneira que os outros convidados. “O casamento foi planejado para ser acessível para ouvintes, surdos e ao meu amigo surdocego”, contou Kéziah ao R7

"Eu quis participar em Libras com eles"
"Eu quis participar em Libras com eles" "Eu quis participar em Libras com eles"

A cerimônia, que aconteceu no último sábado (11) em Ribeirão das Neves, região metropolitana da capital mineira, não é uma exceção na igreja em que foi celebrado. A igreja Cristã Maranata tem uma Comissão de Assistência aos Surdos e aos Surdocegos, motivo que fez a noiva se tornar professora da língua de sinais.

“Ter a libras no nosso casamento era uma forma de orgulho, para demonstrar aos nossos amigos surdos que eles têm o mesmo direito e estão no mesmo patamar”, afirma.

Kéziah até tentou se manter firme na posição de noiva, mas não conseguiu segurar a emoção de ver a cerimônia acessível a todos os seus convidados. “Quando começou os louvores, eu disse para meu noivo que cantaria em libras com eles. Ele falou ‘então me dá o buquê’, não daria para cantar com a mão ocupada”, relembra.

Os intérpretes interpretavam para os surdos enquanto a cerimônia acontecia
Os intérpretes interpretavam para os surdos enquanto a cerimônia acontecia Os intérpretes interpretavam para os surdos enquanto a cerimônia acontecia

“Para nós, a língua de sinais não é inferior à língua oral. Já convivemos com ela no nosso dia a dia e entendemos que as duas têm o mesmo nível. De forma alguma isso prejudicaria a cerimônia, só valorizou, porque todos ali estavam incluídos e isso era nosso desejo. Havia uma equipe de intérpretes que trabalharam voluntariamente, pois é o modo de trabalho que já fazemos”, afirma.

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