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Mudança de gênero sem o consentimento dos pais é alvo de polêmica

Fala Que Eu Te Escuto desta quinta-feira questionou os espectadores se expor a uma criança a possibilidade dela escolher sua sexualidade e até mudar de nome é um direito ou uma agressão a inocência

Viva a Vida|Ana Carolina Cury, Do R7

Uma decisão do governo escocês está causando muita polêmica. As autoridades determinaram que crianças a partir de quatro anos possam mudar seu nome e gênero na escola, sem o consentimento dos pais.

O guia orienta os professores a respeitarem a escolha dos alunos e a perguntarem quais os novos nomes e os pronomes de tratamento que as crianças desejam ser identificadas.

O documento tem pontos questionáveis e afirma que é possível "se assumir" como um transgênero "em qualquer idade" e que os pais não precisam ser informados sobre isso.

Além disso, as crianças que fizerem essa transição de gênero poderão usar qualquer banheiro da instituição de ensino e as escolas terão de providenciar uniformes "neutros", além de incluir na bibliografia obrigatória personagens transexuais, com a finalidade de dar "visibilidade" a esse público.

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Decisão da Escócia permite que crianças mudem de gênero na escola sem o consentimento dos pais
Decisão da Escócia permite que crianças mudem de gênero na escola sem o consentimento dos pais Decisão da Escócia permite que crianças mudem de gênero na escola sem o consentimento dos pais

Diante dessa nova regra na Escócia, o programa Fala Que Eu Te Escuto desta quinta-feira questionou os espectadores: "Dizer a uma criança que ela pode escolher sua sexualidade e até mudar de nome é um direito ou uma agressão a inocência?"

Opiniões

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Para a psicóloga Lídia Soares uma criança está em fase de desenvolvimento e não está apta emocionalmente para tomar esse tipo de decisão. "Assim como uma criança não consegue escolher a profissão que vai seguir também não tem condições psicológicas para lidar com esse tema. É complicado e polêmico... É uma agressão à inocência da criança".

O curioso é que, segundo um levantamento feito na própria Escócia, a implementação da ideologia de gênero causou um aumento no registro de casos de jovens dizendo-se confusos sobre a sua identidade masculina ou feminina. O Scottish Public Health Network, responsável pela publicação do relatório, afirmou que crianças com apenas 6 anos de idade estavam sendo encaminhadas para unidades especializadas alegando confusão de identidade de gênero.

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Um dos estudos mais amplos sobre o tema, conduzido pela Associação Americana de Psiquiatria, concluiu que 41% dos adolescentes transgêneros já tentaram o suicídio, contra 14% dos adolescentes em geral.

"É um absurdo e viola totalmente a inocência dos pequenos. Uma criança não tem que se preocupar com isso, ela precisa se preocupar em ser criança", afirmou a empresária Luciana Oliveira.

Espectadores acreditam que decisão representa agressão à inocência das crianças
Espectadores acreditam que decisão representa agressão à inocência das crianças Espectadores acreditam que decisão representa agressão à inocência das crianças

É preciso discutir sobre o assunto

Você já deve ter ouvido falar da ideologia de gênero na cidade onde mora. Como o próprio nome diz, ela caracteriza uma ideia (e não uma ciência) que algumas pessoas têm de que ninguém nasce homem ou mulher, ou seja, o gênero masculino ou feminino seria uma construção social.

É necessário deixar claro que falar sobre esse tema não é transfobia. Até mesmo um ativista americano pela causa transgênero, Scott Newgent, de 48 anos, chama atenção para a importância de conversar sobre o assunto. Sendo um homem transgênero, ele afirma que alertar a sociedade não é transfobia, mas sim um dever. "Discutir isso não é transfóbico ou discriminatório. Nós, como sociedade, precisamos entender completamente o que estamos incentivando nossos filhos a fazer com seus corpos. Não existe criança trans!", detalhou Newgent.

Para 97% dos espectadores do programa, abordar o tema com a crianças é, de fato, uma agressão à inocência. "Uma criança não tem condições de decidir algo tão sério. Não estamos falando em falta de respeito, não é isso, temos que respeitar a todos. Mas, não podemos impor isso às crianças", observou o apresentador Bispo Adilson Silva.

O também apresentador, pastor Guilherme Grando, acrescentou a importância de incentivar a criança a viver a infância. "Depois de adulto cada um faz suas escolhas... Por isso, é muito importante a família ser presente na vida dos pequenos e não permitirem que imponham ideologias".

O programa Fala Que Eu Te Escuto é exibido de terça a sábado pela Record TV, a partir de 00h45. Quem se encontra em outros países pode assistir pela Record Internacional ou pelo Facebook.

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