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Marca que levou protesto contra o Brasil na passarela da SPFW responde sobre uso de trabalho escravo

Além da Ellus, outras marcas respondem processos sobre o assunto

Moda|Do R7

Cauã Reymond faz selfie com os responsáveis pela Ellus
Cauã Reymond faz selfie com os responsáveis pela Ellus Cauã Reymond faz selfie com os responsáveis pela Ellus

Na última edição da SPFW, a marca Ellus levou para passarela, além do galã Cauã Reymond e da top model Lea T., um protesto chamado Abaixo Este País Atrasado.

Segue o prostesto na íntegra:

— O Brasil está entupido, um congestionamento em tudo. Não anda no trânsito, nos aeroportos, nos hospitais, nas estradas, na energia, nas escolas, na comunicação, na burocracia (corrupção)… Até a água está entupida!

Dificuldade para tudo! As coisas não fluem! Tudo é tão difícil! Tudo isso gerando esse custo. Brasil = ineficiência, improdutividade. Isso faz com que fiquemos isolados do mundo, acarretando esse atraso todo em relação ao mundo moderno.

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É claro que os maiores responsáveis são os políticos e os governos antiquados, cartoriais, quase medievais, que com suas ideias atrasadas de protecionismo acabam por gerar atrofia.

Até para indústria da moda, exportar o nosso design fica difícil com todo esse custo, abrindo espaço maior para as importações de roupas e acessórios provenientes de países pobres, porque nós não temos condições de competir.

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Precisamos desburocratizar, simplificar para motivar, avançar, abrir, internacionalizar, se não, cada vez mais, ficaremos isolados nas geleiras do Polo Sul.

Que Brasil é esse em que até as empresas e patrimônios públicos acabam destruídos?!?!

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ABAIXO ESSE BRASIL ATRASADO!

TIME ELLUS

No último domingo (25), o jornalista Marcelo Rubens Paiva lembrou em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo que a mesma Ellus que criticou os sistemas brasileiros é a mesma questionada pela Justiça sobre a utilização de mão de obra escrava.

O Processo corre na 2ª Região do Ministério de Trabalho. Foi denunciado em 2012 pela procuradora Carolina Vieira Marcante, que instaurou um inquérito civil e convocou os representantes da marca através da portaria 1083/2012.

Além da Ellus, outras marcas também estiveram na mira do Ministério do Trabalho por causa de denúncias do uso de trabalho escrevo, entre elas Marisa, C&A, Zara, Pernambucanas, Collins e Gregory. 

A C&A entrou em contato com o R7 e, através de uma carta, esclareceu que, desde 2006, não recebeu nenhuma notificação que tenha apontado a ocorrência de trabalho irregular em seus fornecedores ou subcontratos e vem se colocando à disposição das autoridades competentes para demonstrar as atitudes pioneiras que realizou nos últimos anos em relação a essa questão.

Em 2010, a marca foi a primeira empresa do varejo de moda a assinar o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, uma iniciativa criada com o objetivo de mobilizar o meio empresarial e a sociedade para não comercializar produtos de fornecedores que usem trabalho escravo. 

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