Três influenciadoras russas usaram as redes sociais para protestar contra a marca Chanel. Isso porque a grife de luxo suspendeu a operação e venda de produtos na Rússia, fechando todas as lojas no país, depois da guerra contra a Ucrânia.
A apresentadora Marina Ermoshkina foi quem liderou o movimento e postou um vídeo em que aparece destruindo a própria bolsa com uma tesoura.
"Nenhuma bolsa vale meu amor pela minha pátria, não vale meu respeito por mim mesma. Sou contra a 'russofobia', sou contra uma marca que apoia a 'russofobia'. Chanel é apenas um acessório. Um acessório que em algum momento decidiu humilhar as pessoas, meus compatriotas, decidiram discriminar as pessoas com base na nacionalidade, o que não vou tolerar", postou ela, que incentivou os seguidores a fazer a mesma coisa.
"Se você concorda comigo, apoie este desafio. E não importa se você tem uma bolsa ou qualquer item desta marca, você pode desenhar o logo da Chanel em um pedaço de papel, riscá-lo e assim nos apoiar", completou.
Quem também destruiu a bolsa de marca foi Victoria Bonya, que tem quase 10 milhões de seguidores. "Nunca vi uma marca agindo com tanto desrespeito com seus clientes como a Chanel. Adeus, Chanel", escreveu a influencer na legenda do vídeo.
Já a DJ russa Katya Guseva protestou contra a grife, mas não destruiu nenhuma peça. Ela pôs à venda todos os acessórios da marca e disse que vai doar o valor a uma instituição que cuida de refugiados.
"Com este vídeo, não peço a destruição dos acessórios de nenhuma marca, só sou contra uma marca que apoia a 'russofobia' e a discriminação contra as mulheres com base na nacionalidade. Nós, russas, somos lindas, quer tenhamos uma bolsa Chanel ou não. Nós sabemos disso, a marca @chanelofficial sabe disso e o mundo inteiro sabe disso", escreveu.
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