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Após resgatar os animais do Instituto Royal, Luísa Mell afirma: “É possível ser fashion sem ser cruel”

Apresentadora defende o fim dos testes de cosméticos em bichos e incentiva boicotes

Moda|Nathalia Ilovatte, do R7

Luísa e os beagles retirados do Instituto Royal
Luísa e os beagles retirados do Instituto Royal Luísa e os beagles retirados do Instituto Royal

Desde 2002, Luísa Mell compra brigas em rede nacional para defender cães, gatos e outros animais que sofrem abandono e maus-tratos. Na madrugada de sexta-feira (18), ela somou mais uma à lista e desta vez a briga é grande.

Ao lado de outros ativistas, ela invadiu e libertou cães e coelhos usados como cobaia pelo Instituto Royal. O laboratório foi denunciado pela realização de testes de produtos das indústrias cosmética e farmacêutica em seres vivos.

— Eu fui à delegacia, chamei o Ministério Público, fui atrás de políticos. Tem um processo correndo há um ano e meio e nada aconteceu. Da porta do instituto, escutamos os animais gritando, e depois disso não foi possível conter os manifestantes.

Ela teme represálias, mas não pretende desistir da causa.

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— Talvez a gente ainda se ferre. Na minha opinião, está tudo comprado, a polícia, os políticos. Mas, embora eles tenham dinheiro, nós temos a população a nosso favor.

Embora cerca de 200 animais tenham sido retirados do laboratório, Luísa garante que há outras empresas testando em seres vivos. Para combater esse tipo de crueldade, a apresentadora acredita no poder do consumidor.

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— Isso só vai mudar quando as pessoas se conscientizarem e boicotarem as marcas que praticam testes.

Não há informações sobre os clientes que contrataram os serviços do Instituto Royal para testes de remédios e cosméticos, mas a apresentadora tem uma lista de fabricantes de produtos que passam pela vivissecção, e outra de produtos não testados em animais.

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Ela garante que consumir somente o que é livre de crueldade é fácil.

— Sou uma mulher muito vaidosa, amo maquiagem e sei que nós temos muitas opções de marcas.

Luísa recomenda a Josie Maran, que é vendida pela Sephora e, segundo ela, tem ótimos batons hidratantes, e a brasileira Surya, que não utiliza nenhuma matéria-prima de origem animal.

Embora os fabricantes não informem sobre testes, Luísa contou ao R7 que recentemente se tornou madrinha de uma ONG que vai investigar todo o processo de produção das empresas.

— Não existe no Brasil uma ONG que verifique se há testes em todas as etapas de produção dos produtos, e a Cruelty Free vai fazer isso e emitir certificados.

Na hora de se vestir, ela também foge de peles e couros e afirma que há peças bonitas e duráveis disponíveis.

— Dá sim para ser fashion sem ser cruel.

Ela defende que a melhor forma de colaborar com os animais dos laboratórios é mudando os hábitos de consumo.

— Todo mundo pode ajudar. As pessoas ainda não têm ideia do poder do consumidor.

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