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Maquiadora cadeirante cria estúdio móvel para atender clientes

Para se inspirar! Maili Santos foi desacreditada por muitos, mas se tornou uma empreendedora de sucesso. Saiba mais sobre ela

Viva a Vida|Hysa Conrado, do R7

"Quem sempre me julgou, hoje tem um enorme respeito", afirma Maili
"Quem sempre me julgou, hoje tem um enorme respeito", afirma Maili "Quem sempre me julgou, hoje tem um enorme respeito", afirma Maili

Nem todo mundo tem tempo de ir ao salão de beleza. Ou, mais complicado ainda: nem todo mundo tem acessibilidade para chegar em todos os lugares. Foi com o conceito de “beleza delivery” que a maquiadora Maili Santos, de 35 anos, se tornou empreendedora. Ela, que é cadeirante, é referência profissional para muitas mulheres que, com ou sem mobilidade reduzida, precisam cuidar da aparência na capital baiana Salvador. 

“Disseram que eu seria um peso para minha família”, relembra Maili, que chegou a ser diagnosticada com depressão e superou a doença assistindo a tutoriais de maquiagem no YouTube. Foi a partir daí que a transformação começou. “Hoje sou diferente de tudo que fui. Me enxergar como potência me fez refletir essa força em todos ao meu redor”, contou ao R7.

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"Meus planos são muitos"
"Meus planos são muitos" "Meus planos são muitos"

A superação veio acompanhada de obstáculos com os quais Maili lida há muito tempo: a falta de acessibilidade. As instituições onde ela tentou se especializar não tinham estrutura para receber uma aluna cadeirante, e a saída foi fazer um curso online com uma professora de Brasília. Depois de muitos cursos de aperfeiçoamento e a mentoria da Vale do Dendê, uma aceleradora de projetos, ela criou o Studio Móvel Maili Santos.

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“As clientes sempre dizem que sou mais que maquiadora delas, que elas me contratam pela energia boa que passo, pela autoconfiança que entrego, pelo encantamento desde a fragrância dos pincéis até o momento de fechar a maleta”, conta Maili. 

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Um dos momentos que considera mais especiais de sua trajetória foi quando maquiou a jornalista e humorista Maíra Azevedo para um capa de revista. Na ocasião, Maili fez o trabalho sentada no chão.

“Passei boa parte de minha infância e adolescência engatinhando, pois não tinha cadeira de rodas (...) Nem ela imaginava o que aquilo significaria para mim quando sugeriu que fosse feito dessa forma, amei ter o chão naquele dia como base para um momento tão único”, escreveu Maili em um post no seu Instagram.

Veja o texto na íntegra: 

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