Em outubro de 2019, o canadense Bert terHart partiu da Colúmbia Britânica, província localizada no extremo oeste do Canadá, rumo a uma aventura em alto-mar que duraria quase um ano. Agora, nove meses depois, ele finalmente retornou, mas encontrou uma realidade bem diferente da que havia deixado no dia em que decidiu rodar o mundo em um veleiro
Reprodução/Instagram/@svseaburban
Bert passou os meses da viagem quase sem contato humano e sem o auxílio de dispositivos eletrônicos de navegação, o que resultou em uma viagem cansativa, com falta de alimentos e atrasos. Mas nada disso se comparava ao que estava acontecendo no mundo, por conta da pandemia do novo coronavírus
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Quando chegou em casa, no dia 19 de julho, a primeira pergunta que fez aos familiares foi: "O que perdi?", disse ele ao portal norte-americano Yahoo
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"Em poucas palavras, eu fui sequestrado completamente, totalmente isolado do resto do mundo", disse ele
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O canadense, no entanto, não estava completamente sozinho: ele contou com a companhia de uma foca de brinquedo, batizada por ele de Senhor Salty. As únicas vezes em que encontrou pessoas no meio do caminho foram em novembro, em São Francisco, nos Estados Unidos, em janeiro, nas Malvinas, e no final de maio, em Rarotonga, a maior das Ilhas Cook
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Esses encontros proporcionaram ao velejador uma pequena noção do que o esperava em terra firme. "Eu tinha uma ideia do que estava acontecendo em relação à covid-19, mas você não pode entender completamente a pandemia até estar imerso nela"
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Agora, Bert enfrenta o desafio de se acostumar com o 'novo normal'. "É uma introdução muito, muito dura e brutal ao novo mundo", afirmou