A influenciadora Carolinne Oliveira, 31, cresceu no Morro Santana em Porto Alegre, e hoje tem a experiência de ter morado em seis países diferentes, dois livros de empreendedorismo feminino e uma sólida carreira como modelo internacional
*Estagiária do R7, sob supervisão de Andrea Giusti
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“Minha força está no oposto: enquanto tiver uma pessoa
vendo, há razão pra lutar, e mesmo que não tiver ninguém, tem a minha
família e é por eles que eu tenho razão pra lutar”, diz a autora do “Manual da
Mulher Poderosa” e “Preta Patrícia”..
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Sua trajetória perante o grande público começou como assistente de
palco em um programa televisivo local do estado onde nasceu, no Rio Grande do
Sul, sendo a primeira e única negra a
trabalhar no elenco. No entanto, ela queria mais e queria ter voz
para comunicar sua trajetória.
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Apesar de ter crescido na periferia, com o estigma da cor da pele
e da classe social a empurrando para baixo, Carolinne nadou contra a
corrente e se tornou a primeira de sua família a concluir o ensino superior.
Daí em diante, sua vida decolou e sua realidade se transformou completamente,
passando a viver temporadas fora do país e aprendendo outros dois idiomas
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Sua horda de fãs nas redes cresceu junto com seu sucesso, e a influencer seguiu mostrando sua conquista de espaços que são majoritariamente frequentados pela elite
“Quis mostrar que nossa dança é bonita, a forma como nos expressamos é legal e podemos ocupar lugares de poder e de destaque enquanto valorizamos nossa cultura”, relata
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A influenciadora viu seu público crescer entre as mulheres depois
do lançamento dos títulos. “Sinto que elas pararam de me ver como concorrente a
passaram a encarar como um exemplo. Se eu posso, elas também”, conta. O
sonho da pequena Carolinne de ser escritora se realizou e a resposta
dos leitores a impulsiona cada vez mais
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“O depoimento das pessoas é algo constante. Uma mulher me contou que, depois de ler o livro, concluiu que a educação que ela ia dar pra filha dela seria outra. Eu interferi positivamente na educação de uma criança, isso é muito poderoso”, reflete
Ela credita sua família, composta por duas matriarcas, como a
responsável por ela ter conseguido alçar voos tão altos
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“Elas colocaram na minha cabeça que eu tenho a chance de fazer que elas não puderam ao invés de dizerem para eu desistir dos meus sonhos por termos uma vida difícil. Ouvi de amigos e vizinhos que eu tava sendo ambiciosa demais por ser pobre e negra”, desabafa
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Carolinne divide o pensamento que a fez ir além: “se existe alguém
na face da terra que fez isso de mim, eu também consigo fazer. O que essas pessoas fizeram? O que eu preciso
fazer? É essa a ideia que eu gosto de passar. Mudei minha
vida e quero mudar a vida da minha família, dos que vão vir de mim,
meus filhos e netos.”