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Ronaldo é o ex-jogador mais agressivo nos negócios. O único que hoje é majoritário em dois clubes tradicionais. O pequeno Valladolid, na Espanha (dono de 51% das ações por 30 milhões de euros - hoje R$ 194 milhões) e o Cruzeiro (R$ 400 milhões por 90% das ações por seis anos).
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E o Fenômeno curte ser dono de clube. Na década passada, ele foi um dos donos do Fort Lauderdale Strikers. Mas ele deixou a sociedade em 2015 e o clube faliu em 2016. R9 não é o único ex-jogador a se tornar dono de clube de futebol. E o Flipar mostra alguns casos.
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Edmílson - Uma das situações mais comuns é a de jogadores que fundam um clube de futebol. Há vários casos, como os de CFZ (Zico) ou Paulo Cesar Carpeggiani (RS). O pentacampeão Edmilson, também. Seu clube é o SKA, que disputa a quarta divisão paulista e que tem uma forte base, tanto que jogará a Copa São Paulo de Juniores
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Turma do Liverpool - Outra estratégia é jogador pegar
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Cinco ex-jogadores amigos que defenderam o Manchester United no período de ouro da equipe (metade final dos anos 90 e metade inicial dos anos 2000) se tornaram sócios do Salford: Ryan Giggs, Paul Scholes (na foto), Gary Neville, Phil Neville e Nicky Butt. Uma negociação modesta: compraram 10% das ações (2% para cada). Merreca.
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Didier Drogba - Em 2017, o marfinense sociedade com o jogador de beisebol Brandon McCarthy, o baixista Pete Wentz, da banda Fall Out Boy (vem ao Rock In Rio 2022) e o cantor Diplo. Eles compraram o Phoenix Rising, que joga a United Soccer League, a segundona americana (e lá não tem acesso para a MLS, são ligas diferentes).
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Drogba defendia a equipe e por um tempo foi jogador e dono. O valor que o jogador desembolsou nunca foi bem definido, pois era descontado de seu salário
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Paolo Maldini - Outro que apostou num clube da segundona americana. O jogador, que defendeu o Milan a carreira toda e fez sucesso na seleção da Itália, adquiriu, em 2016, metade das cotas do Miami FC, clube que comprou justamente a vaga do falido Fort Lauderdale Strikers na USL
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Piqué - O zagueiro do Barcelona tem vários negócios no esporte. Exemplo: adquiriu com sócios o direito de gerir a Copa Davis de Tênis. No futebol, comprou o modesto Andorra FC por módicos 500 mil euros em 2018 (hoje, R$ 3,2 milhões). Em 2019, pagou o mesmo valor por uma vaga para o clube na Terceirona.
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Ibrahimovic é co-proprietário de um tradicional clube sueco, o Hammarby, desde 2019. Ele conta com 50% das ações e o grupo AEG tem os outros 50%. O craque pagou o equivalente, hoje, a R$ 59 milhões.
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David Beckham é o proprietário do Inter Miami, da MLS, a Liga de Futebol dos Estados Unidos. Beckham, com outros sócios, comprou o direito de ter uma franquia da MLS na década passada por 25 milhões de dólares (hoje, R$ 143 milhões). E investiu o mesmo valor para colocar o projeto em frente.
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O Inter Miami estreou apenas em 2020. Em tempo, a fortuna de Beckham é avaliada em R$ 1,5 bilhão.
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Dave Whelan - Um dos exemplos clássicos de sucesso na Inglaterra. Após abandonar a carreira aos 30 anos por lesão, Whelan (que defendeu o Blackburn e o Crewe) tornou-se dono de uma barraca de feira e, depois, um mercado que virou rede de supermercados. Vendeu tudo para empreender em negócios no futebol.
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Em 1995 comprou o Wigan por 30 milhões de libras (hoje, R$ 228 milhões). Levou o clube da Terceira Divisão à elite e há seis anos passou o mando do clube ao seu neto. Está vivo e é o ex-jogador mais rico da Inglaterra. Sua fortuna é de R$ 2,5 bilhões.
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Considerando Beckham e Dave Whelan, a fortuna de Ronaldo é menor: R$ 850 milhões. E ele, na prática, está apostando alto. Vai injetar nos próximos dias R$ 80 milhões (os outros R$ 320 milhões serão colocados durante seis anos).
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Mas se o negócio der lucro, ele se tornará o primeiro bilionário brasileiro vindo diretamente do futebol.
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