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Há exatos dois anos, em 11/03/2020, o mundo recebia um grande susto e se preparava para uma nova era: a OMS anunciava a pandemia da Covid-19. O FLIPAR! te conta agora os números da doença, da vacinação e o que mudou no planeta desde então.
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Os primeiros casos começaram na cidade de Wuhan, na China, no fim de 2019. Há algumas teorias e pesquisas para tentar adivinhar como ela começou. Uma hipótese muito difundida é de que humanos consumiram ou tiveram contato com um morcego infectado pelo vírus SARS-CoV-2, que causa a doença
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A doença tem o número 19 em seu nome justamente por ter começado em 2019. Ela pode ser assintomática, mas quando se manifesta gera falta de ar, cansaço, febre, dores, tosse e, como já se sabe, pode levar à morte em poucos dias.
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Os casos começaram a pipocar quando chineses deixaram o país e outras pessoas foram visitar a China, se infectaram e levaram o vírus para seus respectivos países.
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Por conta do sigilo de algumas informações sobre o governo chinês, especula-se que vai ser difícil saber a verdade. O que se sabe é que o país tentou esconder os casos enquanto pôde.
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O primeiro caso confirmado foi de uma vendedora que trabalhava no mercado de Wuhan. A China confirmou a primeira morte em 11/1/2020. O óbito ocorreu dois dias antes. O nome ainda não foi divulgado, mas sabe-se que ele tinha 61 anos e frequentava o local.
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Em março de 2020, o mundo parou com lockdowns. Acreditava-se que só o isolamento das pessoas em caso faria o vírus não circular e, consequentemente, não adoecer nem matar ninguém. Os especialistas, ainda com poucas informações, diziam que tudo passaria em poucas semanas.
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Lojas, serviços, competições esportivas, praias, indústrias...Tudo parou ou se adaptou. Muitos programas de TV e reuniões de trabalho passaram a ser feitos de forma on-line. Quem saísse de casa, poderia ser multado, principalmente se não houvesse uma grande justificativa para estar nas ruas.
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Além de ficarem em casa por dias, semanas e até meses, as pessoas precisavam sair às ruas de máscara e não moderar no álcool em gel. Esses produtos chegaram a ficar escassos nos mercados.
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Aliás, falando em mercados, as pessoas iam fazer compras que durassem o maior tempo possível. Assim, não precisariam voltar aos mercados logo. Os restaurantes fecharam e só entregavam em casa. Mercados também entregavam em casa. Hoje, isso ainda existe e chegou para ficar.
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Estradas fecharam, assim como aeroportos, rodoviárias, estações de trens e similares. As pessoas ficaram mais solitárias, sem poder visitar a família. Abraços nem apertos de mãos eram recomendados. Ainda assim, havia muita gente fazendo festa clandestina. Muitos foram punidos por isso.
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Com o passar das semanas e dos meses, as medidas iam sendo renovadas, o que fez muitos empresários quebrarem (mesmo com a ajuda do governo), pessoas ficarem desempregadas e empobreceram. Ou seja, além de doente, a população mundial estava mais pobre.
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A decisão gerou logo uma grande discussão. A direita defendia a liberdade das pessoas e a retomada plena da atividade econômica. Já a esquerda acreditava que era necessária mais ajuda do governo ao povo e que este não devia sair de casa. Por isso, as duras regras.
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Fato é que hospitais começaram a ficar lotados e muitos precisaram ser feito às pressas. Mesmo assim, havia gente esperando horas e dias para ser atendida, já que o número de doentes tomou proporções inimagináveis.
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Com o passar do tempo, o povo (em todo o mundo) passou a desrespeitar as regras do isolamento e pressionar os governos a liberarem tudo, mesmo que fosse com limitações e seguindo protocolos.
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Além disso, os cientistas começaram a entender melhor o vírus e desenvolveram uma vacina. Por mais que o SARS-CoV-2 sofra mutações rapidamente e fazer uma vacina costume demorar anos, esses profissionais conseguiram desenvolver um imunizante.
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Ele não protege 100%, mas já ajuda muito, claro. O avanço da vacinação também ajudou a, gradativamente, diminuir as medidas restritivas. A vacinação no Brasil começou no início de 2021 e é fornecida gratuitamente pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Todo mundo com pelo menos 3 anos deve tomá-la.
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Além da vacinação, a imunidade natural também fez a doença perder força. Pode-se pegá-la mais de uma vez, mas a tendência é que ela vá enfraquecendo porque o seu corpo cria anticorpos naturalmente. Ainda assim, não hesite: vacine-se.
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Há vacinas que exigem só uma dose, enquanto outras exigem duas. Apesar disso, as autoridades sanitárias e de saúde pedem que seja aplicada uma dose de reforço. Em alguns lugares do Brasil e do mundo, ainda há a quarta dose, mas só para pessoas com problemas sérios de imunidade.
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Em todo o mundo, são cerca de 7 bilhões de pessoas vivas. Foram aplicadas pouco mais de 10 bilhões de doses. São 4,45 bi de pessoas totalmente vacinadas (dose única ou duas doses), o que representa pouco mais de 57% da população mundial.
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No Brasil, foram aplicadas 401 milhões de doses. São 157 milhões de brasileiros totalmente vacinados. Isso representa 74% da população do nosso país.
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Em muitos lugares no Brasil e no mundo, já não há mais a obrigatoriedade do uso de máscaras. Apesar do avanço da vacinação e da dispensa do acessório, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reforça: a pandemia ainda não acabou.
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Todos os dias, ainda há pessoas adoecendo e até morrendo, a maioria ainda não vacinada. Em todo o mundo, já foram 6 milhões de mortes. No entanto, um estudo da revista
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No Brasil, o número de falecimentos registrados pela doença está um pouco acima dos 654 mil.
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E você, tem se cuidado? Já se vacinou? Usa máscaras? Evita aglomeração?
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