O acidente aconteceu na tarde do último domingo (9), por volta das 16h na represa Jurumirim, localizada na cidade de Paranapanema. O avião de pequeno porte caiu na água, próximo a um condomínio.
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Os moradores logo acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, que não demoraram a chegar, mas Edna já tinha falecido. Além dela, o piloto, Euclides Brosch, seu companheiro, de 78 anos, também faleceu.
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O corpo de Edna foi encontrado preso na cabine do avião, enquanto o de Euclides estava boiando na água. O avião caiu a cerca de 700 metros da margem da represa, e a aeronave pertencia ao próprio Bosch.
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Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Avaré, cidade vizinha a Paranapanema. Após identificados, Edna foi levada para São Paulo capital, enquanto Brosch foi levado para Jundiaí, também no interior, mas mais ao Norte do estado.
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O sepultamento de Edna Tralli aconteceu na tarde da última segunda-feira (10), enquanto o de Euclides Brosch foi nesta terça-feira (11), no Cemitério Nossa Senhora do Desterro (foto).
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Paranapanema é uma cidade pequena, com cerca de 20 mil habitantes, e a cerca de 260 km da capital. Já Avaré tem aproximadamente 100 mil moradores e é considerada um dos principais pontos turísticos do estado. Os dois municípios são perto do Paraná.
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A represa de Jurumirim banha dez municípios no interior de São Paulo. Ela foi inaugurada em 1956 e desde 2017 é administrado por um grupo chinês.
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O Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, enviou uma equipe para realizar a perícia e investigar as causas do acidente que vitimou os dois únicos passageiros do avião.
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Apesar disso, algumas informações já são conhecidas: o tempo estava bom, assim como a represa também não atrapalhava o voo. O caso está sendo investigado como homicídio por parte do piloto, pois o avião não tinha permissão para fazer táxi aéreo.