A Fiocruz está produzindo a primeira vacina contra a Covid-19 feita totalmente no Brasil
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A primeira aplicação foi nesta terça-feira (22/2) num ato simbólico no Ministério da Saúde, em Brasília. O próprio ministro Marcelo Queiroga aplicou as doses.
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A autonomia para a fabricação da vacina sem necessidade de importação foi possível devido à produção do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) pela Fiocruz. O IFA é matéria-prima para a elaboração do imunizante.
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A Fiocruz recebeu a tecnologia necessária para a produção do IFA da farmacêutica Astrazeneca. O contrato foi assinado em 1/6/2021.
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Um dia após a assinatura, o Instituto Bio-Manguinhos recebeu um banco de células e um outro de vírus, para a produção do IFA.
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O insumo brasileiro foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 7 de fevereiro, após passar por vários testes, inclusive nos Estados Unidos.
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O Ministério da Saúde encomendou 105 milhões de doses de vacina contra a Covid à Fiocruz para este ano. Deste total, 45 milhões serão totalmente nacionais. O restante ainda terá uso do IFA importado que está em estoque.
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A Fundação já produziu um quantitativo de IFA nacional equivalente a cerca de 25 milhões de doses de vacina, das quais envasou 2,6 milhões de doses, incluindo 550 mil que já estão disponíveis.
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A direção do Instituto Bio-Manguinhos afirma que o domínio da tecnologia facilita adaptações na fórmula se surgirem novas variantes do coronavírus.
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A vacina nacional também representa uma economia para o Ministério da Saúde.
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A vacina com IFA importado sai por US$ 6 (R$ 30,36) cada dose. Com o IFA nacional, o preço unitário da dose cai para US$ 5,27 (R$ 5,06).
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Como são produzidos milhões de doses, o governo poderá economizar uma fortuna na compra dos imunizantes.
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A presidente da Fiocruz, Nisia Trindade, informou que a capacidade de produção vai aumentar quando for inaugurada uma unidade da Fiocruz, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio
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A Fiocruz estima que será possível produzir 6 vezes mais vacinas do que atualmente.
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A vacinação contra a Covid no Brasil começou em 17/1/2021. A enfermeira Mônica Calazans foi a primeira a receber o imunizante, em São Paulo.
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Desde então, o Brasil avançou na vacinação, com três tipos de imunizantes: Astrazeneca (da Fiocruz), Coronavac (do Butantan) e Pfizer. Na foto, Silvio Santos recebe a vacina.
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O painel da vacinação em 22/2 mostra que o estado com maior percentual de habitantes completamente vacinados contra a Covid é o Piauí (na foto, Teresina). Lá, 89% dos moradores já estão imunizados com 2 doses ou a dose única. Em seguida, vem São Paulo (87,8%).
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Ao todo, 154 milhões de brasileiros (72,3% da população) estão totalmente vacinados (com duas doses ou a dose única). Na foto, o sambista Zeca Pagodinho é vacinado.
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A tendência é de que a vacinação contra a Covid entre no calendário permanente de imunização dos brasileiros. Mais um motivo que mostra a importância da produção de vacinas por conta própria, sem necessidade de importação.