Apesar de ser o habitat natural, muitos animais passam a vida toda sem ter contato com a natureza. E pior: sujeitos a exploração e maus-tratos em circos, zoológicos etc. Mas, felizmente, alguns deles são resgatados por ONGs e órgãos ambientais e ganham a chance de ter uma nova vida. Relembre, a seguir, algumas histórias de bichos que tiveram um final feliz
Montagem/R7/Divulgação/Reprodução/Facebook
A elefanta Bambi vivia no Bosque Municipal Fábio Barreto, em Ribeirão Preto, mas, após uma série de denúncias de possíveis maus-tratos, endossada pela ativista Luisa Mell, a justiça determinou, em agosto deste ano, que ela fosse transferida para o Santuário de Elefantes
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Antes de ir para o Bosque, o animal havia sido resgatado em um circo e, segundo Luisa, em vez de ter uma vida melhor, "continuou a entreter as pessoas, definhando a cada dia". "Capturada da natureza, explorada, humilhada e abusada pelo Circo Stancowich durante quase toda sua vida. Quando foi resgatada pelo Ibama estava neurótica, estressada... foi levada para um Zoo em Leme e depois transferida para o Zoo em Ribeirão Preto", disse ela
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O leão Gaúcho, que ficava no Zoológico de Cascavel, no Paraná, teve uma história um pouco diferente. Depois de anos entretendo o público, o animal se aposentou, aos 22 anos. Gaúcho não foi devolvido à natureza, mas ganhou um espaço diferenciado no zoológico, longe do público
Divulgação/Prefeitura de Cascavel
A elefanta Ramba passou quase a vida toda sendo explorada em circos no Chile. Aos 53 anos, no entanto, ela foi resgatada e trazida ao Santuário de Elefantes Brasil, onde pôde viver livre na natureza. Ramba, no entanto, morreu pouco tempo depois, por problemas renais crônicos
Reprodução/Facebook/Santuário dos Elefantes Brasil
O ZooUnama, localizado em Santarém, no Pará, tem um belo histórico de devolução de animais silvestres à natureza. Só nos últimos quatro anos, 500 bichos retornaram ao habitat natural deles após receberem todos os cuidados dos profissionais do instituto
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Com a pandemia de coronavírus, o orangotango Sansão, do Zoológico de São Paulo, ficou mais de cem dias isolado, sem interagir com o público. Por acreditar que o animal está com o bem estar comprometido, uma ONG entrou na justiça para retira-lo do local