Lifestyle Barbie faz história ao lançar sua 1ª boneca com síndrome de Down: 'Para refletir melhor o mundo'

Barbie faz história ao lançar sua 1ª boneca com síndrome de Down: 'Para refletir melhor o mundo'

Empresa por trás do brinquedo, a Mattel trabalhou com especialistas para garantir que as feições fossem mais realistas

Resumindo a Notícia

  • A Barbie ganhou sua primeira boneca com síndrome de Down.
  • A Mattel desenvolveu o brinquedo em parceria com especialistas.
  • A modelo Ellie Goldstein, que tem a síndrome, foi chamada para divulgar.
  • 'Para refletir melhor o mundo', disse a vice-presidente da Mattel.
A modelo Ellie Goldstein na campanha de divulgação da nova Barbie

A modelo Ellie Goldstein na campanha de divulgação da nova Barbie

Montagem R7/Reprodução Instagram/Ellie Goldstein/Catherine Harbour/Mattel

Foi revelada nesta terça-feira (25) a primeira Barbie da história com síndrome de Down.

A boneca foi criada pela empresa de brinquedos Mattel em parceria com a Sociedade Nacional de Síndrome de Down dos EUA. 

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Para marcar o lançamento, a Mattel ainda chamou a modelo britânica Ellie Goldstein, de 21 anos, que tem síndrome de Down.

"Eu estou tão animada que agora há Barbies com síndrome de Down. Quando eu vi a boneca eu fiquei tão emocionada e orgulhosa. Significa muito para mim que as crianças vão poder brincar com essa boneca e aprender que todos são diferentes", escreveu Ellie nas redes sociais. 

"Estou orgulhosa por ter sido escolhida pela Barbie para mostrar as bonecas ao mundo. Diversidade é importante e as pessoas precisam ver mais pessoas como eu por aí no mundo, não escondidas, e a Barbie vai ajudar isso a acontecer", finalizou ela em seu texto. 

O trabalho da Mattel junto com especialistas visou dar feições mais realistas para a boneca, com características que podem ser comuns em pessoas com síndrome de Down, como um rosto mais arredondado e olhos em formato de amêndoas.

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A boneca ainda tem um vestido com estampa de borboletas, e cores azul e amarela, que são ligadas à conscientização sobre a síndrome. Ela também tem órteses rosas nos pés, que costumam ser usadas por crianças com Down.

A vice-presidente executiva e chefe global da Barbie, Lisa McKnight, explicou detalhes do lançamento em um comunicado: "Nosso objetivo é ajudar as crianças a se verem na Barbie, enquanto também incentivamos as crianças a brincar com bonecas que não se pareçam com elas".

Cores da roupa da Barbie foram escolhidas para representar a síndrome de Down

Cores da roupa da Barbie foram escolhidas para representar a síndrome de Down

Montagem R7/Reprodução Instagram/Ellie Goldstein/Catherine Harbour/Mattel

"Estamos orgulhosos de apresentar uma Barbie com síndrome de Down para refletir melhor o mundo ao nosso redor e aprofundar nosso comprometimento em celebrar a inclusão através das brincadeiras", concluiu a profissional. 

Já existem outras Barbies que representam pessoas com deficiências, como Barbies cadeirantes ou que usam aparelhos auditivos. Há também o lançamento programado de um Ken que usa uma prótese. 

A Barbie com síndrome de Down já está disponível para compra nos EUA, por US$ 10,99, aproximadamente R$ 55. Ainda não há informações sobre o lançamento no Brasil.

Artista PCD cria versão das princesas da Disney com deficiência

  • Paloma Barbosa, de 28 anos, é uma ilustradora que nasceu com deficiência física e anda com cadeira de rodas desde os 22 anos. Durante o período de adaptação à cadeira, a jovem percebeu que o mundo precisa ser mais inclusivo para pessoas como ela. Por isso, Paloma resolveu dedicar sua arte a mostrar a rotina das PCDs (pessoas com deficiência) e mostrar como a acessibilidade mudaria a vida desses indivíduos. A artista retrata, nas redes sociais, como seria a vida, desde figuras históricas importantes até personagens da Disney se fossem PCDs. Confira, a seguir, o projeto Princesas Reais, criado por Paloma, que transforma as princesas mais famosas da Disney em figuras de maior representatividade
  • A artista representou a Branca de Neve como se a personagem fosse negra, com cabelos cacheados e um dos braços amputados. 'Essa ilustração me emocionou tanto... Eu nunca pensei que ia ver uma Branca de Neve com um bracinho igual ao meu, mas você fez uma', escreveu uma internauta
  • Já a personagem Elsa, de Frozen, se locomove por meio de uma cadeira de rodas
  • Mulan tem uma prótese na perna esquerda e se locomove com o auxílio de uma bengala
  • Ariel, de A Pequena Sereia, tem cabelos cacheados e castanhos, usa óculos redondos e uma bolsa de colostomia
  • Já Moana tem uma bengala e uma prótese na perna esquerda
  • Paloma disse que Jasmine, do filme Aladdin, foi a princesa que mais deu trabalho para desenhar até o momento. No entanto, a princesa, com uma prótese na perna e  o corpo fora dos padrões, foi o resultado que mais a deixou contente
  • Pocahontas também tem uma prótese na perna direita
  • Além disso, a artista provou que nada pode afetar uma das princesas mais fortes e corajosas da Disney — Merida, do filme Valente —, nem mesmo um andador
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    A artista retrata, nas redes sociais, como seria a vida, desde figuras históricas importantes até personagens da Disney se fossem PCDs. Confira, a seguir, o projeto Princesas Reais, criado por Paloma, que transforma as princesas mais famosas da Disney em figuras de maior representatividade

    Reprodução/Instagram

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