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Autoras e autores negros para você conhecer

Descubra um pouco mais das histórias de homens e mulheres negros que fizeram das palavras uma forma de protesto contra o racismo 

Viva a Vida|Do R7

O Brasil é um país formado, em grande parte, por uma população negra que, constantemente, tem suas falas, questões e pautas invisibilizadas. Apesar de mais de 50% de sua população ser constituída por afrodescendentes, o país é, também, um dos que possuem as maiores taxas de crimes de racismo, por mais contraditório que isso possa ser.

A questão do racismo no resto do mundo não é muito melhor do que a nossa, infelizmente. Muitos países ainda sofrem com esse problema e veem seus cidadãos negros sofrendo discriminação e preconceito dia após dia. Os recentes protestos e manifestações nos EUA são prova de que esse problema é ainda muito atual.

Uma das formas mais eficientes de combater o racismo e tudo o que ele significa para a sociedade é a educação. Só por meio dela, um dia conseguiremos romper esse mal. E a educação só se promove com leitura, pesquisa e estudo. Por isso, reunimos aqui alguns dos maiores nomes de autoras e autores negros e suas respectivas obras para você conhecer e se aprofundar no tema. Aproveite o cupom Submarino para economizar em suas novas leituras.

Chimamanda Ngozi Adichie: para ensinar a vencer barreiras

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A feminista e escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie é uma das mais proeminentes vozes da atualidade no que se refere a literatura africana. Adichie, que dá voz às questões relacionadas ao feminismo negro, já venceu vários prêmios internacionais que reconheceram seu talento e sua obra.

Em 2010, foi eleita uma das 20 melhores autoras de ficção com menos de 40 anos. Entre as obras mais conhecidas e renomadas de Adichie, encontram-se "Hibisco roxo", "Meio Sol Amarelo", "Americanah" e "No Seu Pescoço". Atualmente, Adichie viaja o mundo inteiro para fazer palestras e falar a respeito do feminismo negro e sua importância histórica para mulheres que, assim como ela, sofreram algum tipo de violência pelo simples fato de serem negras.

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Carolina Maria de Jesus: a voz da marginalização

A mineira da cidade de Sacramento se consagrou com seu clássico “Quarto de Despejo”, publicado na década de 1960, tornando-se uma das maiores autoras negras do Brasil. A vida de Carolina Maria de Jesus nunca foi fácil, tendo sofrido abusos por parte do pai e perdido sua mãe muito nova.

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A autora se viu obrigada a se mudar para a metrópole ainda bem jovem. Sem dinheiro, Maria de Jesus foi catadora de papel e ferro velho, morando parte de sua vida em uma favela na cidade de São Paulo.

Sua vida mudou quando foi trabalhar na casa de um renomado cardiologista, onde passou a ler os livros de sua biblioteca e, com isso, descobriu seu amor pela literatura e escrita. Foi descoberta por um jornalista que a flagrou dizendo a crianças que as "colocaria em seu livro". A partir daí a obra de Maria de Jesus foi um sucesso e, hoje, ela é tida como leitura obrigatória para todos os brasileiros que querem entender melhor a marginalização da população negra.

Milton Santos: o autor negro que ganhou o mundo

Um dos maiores pensadores brasileiros, o geógrafo Milton Santos, é reconhecido por sua vasta obra sobre o Brasil. Graduado em direito, o baiano Milton Almeida dos Santos, fez seu doutorado na Universidade de Strasbourg, na França.

A relevância de sua obra sobre geografia urbana o levou a ser reconhecido como doutor honoris causa em diversas universidades do mundo, e a receber o prêmio Vautrin Lud, em 1994, o “nobel” da geografia.

Entre seus livros está o clássico “Metamorfoses do Espaço Habitado”. Milton Santos faleceu em São Paulo, em 2001, mas seu legado está vivo não só nas escolas e universidades, mas também na maneira de entender o Brasil e suas nuances.

Lima Barreto: o registro de um tempo

Quem nunca ouviu falar de "O Triste Fim de Policarpo Quaresma"? Ou dos contos de "Os Bruzundangas"? Obras clássicas e atemporais como essas fazem do legado de Lima Barreto um dos mais preciosos de nossa literatura. Jornalista e cronista, Barreto foi um dos primeiros autores negros a trabalhar com as questões do racismo estrutural existente em nosso país. Aliás, esse assunto mexia tanto com ele e estava tão intrínseco na sua obra que o fez desenvolver uma depressão profunda, levando-o a problemas graves com alcoolismo, o que acarretou em sua internação num hospício.

Mas nem mesmo este fato impediu Barreto de escrever um de seus mais cultuados livros: "O Cemitério dos Vivos". Na obra, o autor explorou um fato que observou vivenciando o dia a dia do hospício no qual estava internado: a maioria dos internos era composta por pessoas negras. Em 2017, Barreto foi homenageado na Festa Literária de Paraty, tendo sua dedicação em expor e combater o racismo recebido um destaque na cerimônia.

Djamila Ribeiro: explicando o lugar de fala

Filósofa, escritora e acadêmica brasileira, Djamila Ribeiro é uma das autoras mais importantes da atualidade e uma das vozes mais ouvidas quando o assunto é ativismo negro no Brasil e no mundo.

Formada em Filosofia Política, Ribeiro já publicou livros muito importantes como "Quem tem medo do feminismo negro?" e "Pequeno manual antirracista", mas foi com os seus livros "O que é lugar de fala?" e "Lugar de fala" que ela ganhou notoriedade e reconhecimento internacional.

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