Bruno Bittencourt e Victoria Vasconcelos no jogo do Flamengo, time de coração de Bruno
Arquivo PessoalForam necessários dois matches em aplicativos de paquera diferentes para que Victoria Vasconcelos, de 21 anos, e Bruno Bittencourt, de 27, conseguissem desenrolar uma conversa e finalmente se conhecessem. Apesar da demora inicial, depois do primeiro encontro, tudo entre eles aconteceu muito rápido.
Em março, a jovem estudante de enfermagem baixou o aplicativo Umatch, focado no público universitário. Foi lá que ela viu Bruno — aluno do curso de ciências contábeis — virtualmente pela segunda vez.
Os dois estudam no Centro Universitário IBMR, no Rio de Janeiro, mas ficam em campus diferentes da instituição. O dela está localizado no Catete e o dele, em Botafogo. Apesar da proximidade, já que os dois bairros ficam na zona sul da cidade, os dois nunca tinham ficado cara a cara.
Mas Victoria reconheceu Bruno pela foto do aplicativo, depois que ele mandou uma mensagem, em março deste ano, apenas duas semanas depois de ela ter aderido à nova ferramenta de flerte.
"Eu entrei no perfil e reconheci, mas ele nem lembrava de mim", conta Victoria. Ela e Bruno já tinham dado match em outro aplicativo tempos atrás.
Se lá a conversa não se desenrolou, no novo app houve mais facilidade — e disposição de ambos — para levar o papo adiante. "Foi mais o momento [mais propício para o diálogo]", avalia Bruno. "Ela foi um dos meus primeiros matches e deu certo", conta ele.
Depois de uma semana, eles se viram pessoalmente pela primeira vez, no cinema. Dois dias se passaram entre o primeiro e o segundo encontro. Então, vieram sete dias seguidos de rolês a dois. "A gente ficou a semana toda se vendo e não se desgrudou mais", resume Victoria.
A oficialização do namoro, que já era esperado — como ela enfatiza —, aconteceu em junho, no Dia dos Namorados, depois de vários pedidos "de mentirinha".
"Ele ficava pedindo em tom de brincadeira. Aí, no Dia dos Namorados, a gente estava junto e ele brincou de novo. Eu perdi a paciência e perguntei o que ele realmente queria. Então, ele falou que não estava brincando", relembra a jovem.
Dois meses depois, os dois decidiram morar juntos, então, Victoria se mudou para a casa onde Bruno já morava com a filha dele, de 5 anos. Embora essa experiência seja nova para ela, a jovem diz que os três meses do trio sob o mesmo teto têm sido tranquilos.
Bruno conta que teve receio em relação à adaptação da filha à nova rotina e integrante da família. Mas isso também aconteceu sem nenhum transtorno, para a felicidade do casal.
Em setembro, um mês depois de terem começado a dividir o mesmo teto — e seis meses após o primeiro encontro —, eles formalizaram a união estável. "Foi natural, da mesma forma que, antes, a gente já sabia que queria namorar. A gente conversou e decidiu fazer [o contrato]", afirma Victoria.
No momento, o casal não faz planos para o futuro. Prefere deixar as coisas acontecerem naturalmente — como já diz o clássico pagode. "Quero ter uma estabilidade financeira para planejar algo", explica Bruno.