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Número de casos de disforia de gênero e clínicas de mudança de sexo explodem nos EUA

Diagnósticos de disforia de gênero em crianças e adolescentes aumentaram 70% em apenas um ano, segundo levantamento

Patricia Lages|Do R7

Clínica de transição de gênero em Portland, no estado do Oregon (EUA)
Clínica de transição de gênero em Portland, no estado do Oregon (EUA) Clínica de transição de gênero em Portland, no estado do Oregon (EUA)

Atendendo a uma solicitação da agência Reuters, a empresa de tecnologia médica Komodo Health Inc. fez um levantamento das reivindicações de seguros de saúde de 330 milhões de americanos e chegou a uma conclusão alarmante: o número de crianças e adolescentes diagnosticados com disforia de gênero aumentou 70% entre 2020 e 2021, nos Estados Unidos.

A disforia de gênero se caracteriza por um sentimento de angústia significativa e persistente de que o sexo de nascimento não corresponde à forma como a própria pessoa se reconhece. Segundo a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), trata-se de uma “síndrome cultural” americana.

Apesar de o levantamento apresentar números assustadores, os dados podem estar subestimados, uma vez que foram considerados apenas os casos atendidos por convênios médicos. Também não estão contabilizados pacientes que receberam algum tipo de tratamento nesse sentido, mas sem terem exatamente esse diagnóstico.

Outro dado que chama atenção é o aumento no número de clínicas americanas que fazem cirurgia de redesignação sexual em crianças: de zero a 100 nos últimos 15 anos. Não, você não leu errado: em 2006 o número de clínicas nos Estados Unidos para esse tipo de cirurgia simplesmente não existia e agora, apenas uma década e meia depois, já atinge uma centena.

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Coincidência ou não, desde que a ideologia de gênero passou a ser disciplina escolar, esses números só aumentam, multiplicando-se a uma velocidade que deixa bem claro que essa síndrome cultural acomete indivíduos desde a mais tenra idade, quando a sexualidade nem sequer aflorou.

Até pouco tempo atrás, as certezas que a ciência nos garante, como homens são homens e mulheres são mulheres, começaram a ser “desconstruídas” — como se isso fosse possível. A partir daí, as cabecinhas das crianças têm sido bombardeadas por uma avalanche de dúvidas que as têm levado aos montes aos consultórios psicológicos e psiquiátricos, a serem submetidas a tratamentos com bloqueadores de puberdade e hormônios (sem que haja comprovação científica de que essa é uma prática segura) e, em alguns casos, à cirurgia de mudança de sexo.

Diante de tantas dúvidas, aqui vai um questionamento: seria possível que síndromes sejam fabricadas? Caso sim, a disforia de gênero poderia ser uma delas?

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