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Análise: Até quando você vai temer gritaria?

Quem se acovarda omitindo sua real opinião por medo de ataques de quem pensa diferente só reforça os gritos vazios de ideologias tortas

Patricia Lages|Do R7

Em ano de eleições, a gritaria será mais alta do que nunca
Em ano de eleições, a gritaria será mais alta do que nunca Em ano de eleições, a gritaria será mais alta do que nunca

De uns tempos para cá tem sido crescente o número de mensagens privadas que recebo no meu Instagram parabenizando a minha “coragem” em expressar neste espaço de análises o que penso sobre diversos assuntos. As pessoas chegam a mencionar que os textos refletem tudo o que gostariam de dizer, mas se omitem para “evitar problemas”.

Há também aqueles que fazem questão de comentar que “alguém precisa falar” sobre os temas que abordo aqui, afinal, vamos na contramão do que a grande mídia diz. Por isso, a análise de hoje vai ser dirigida especialmente a essas pessoas que, além de não falarem o que pensam, nem sequer têm coragem de parabenizar publicamente.

Não, eu não estou “cavando” elogios. Minha intenção é alertar você que se diz contra essas ideologias fanáticas e as políticas identitárias sem pé nem cabeça, mas se cala só porque a militância grita histericamente quando é confrontada. Até quando você vai ter medo de gritaria? Até quando você vai se acovardar e ficar na dependência de que outras pessoas falem em seu lugar o que precisa ser dito e lutem a batalha que você se recusa a se alistar?

Enquanto você se cala, eles gritam ainda mais alto. Enquanto você omite sua opinião conservadora, eles vomitam seus conceitos progressistas podres. Enquanto você evita o conflito, eles causam o caos. É exatamente o que Edmund Burke disse séculos atrás: “Para que o mal triunfe, basta que os bons fiquem de braços cruzados”.

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Para vocês, aqui vai um aviso necessário: estamos às portas de uma eleição que, mais do que em qualquer outro momento da história brasileira, terá como principal objetivo enganar e tentar doutrinar o eleitor. Para isso, a gritaria será mais alta do que nunca, tanto para impor a agenda progressista na marra, quanto para calar os conservadores.

Será um mar de fake news produzidas por aqueles que contam com um eleitor medroso que não vai contestar as barbaridades que serão ditas para não ficar mal com ninguém. As redes sociais serão um campo fértil para a militância esquerdopata que tem uma enorme boca chamada mídia tendenciosa que repete suas ideologias o tempo todo como quem tenta fazer uma lavagem cerebral em quem ainda pensa. Muito mais agora quando há interesses dos poderosos em jogo.

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Há indícios fortíssimos de muita roubalheira por parte de prefeitos de norte a sul do Brasil que se aproveitaram do estado de calamidade pública para torrar – e embolsar – muito dinheiro público (encoberto por essa mídia que só visa seus próprios interesses). Vários desses políticos sem escrúpulos estão desesperados pela reeleição, pois precisam do cargo para manterem o foro privilegiado e tentarem se safar das consequências do mal que fizeram – e estão fazendo – mesmo em um momento como este que estamos vivendo.

Diante disso, o que você pretende fazer? Ficar calado esperando que alguém fale o que está entalado na sua garganta? A questão é que se aqueles que têm coragem para falar não forem em número suficiente, todos pagaremos muito caro pelos próximos quatro anos. Inclusive você. Não é hora de se acovardar, nem de parabenizar às escondidas. É hora de não permitir que este país desça ladeira abaixo. Pense nisso e posicione-se.

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Autora

Patricia Lages é autora de 5 best-sellers sobre finanças pessoais e empreendedorismo e do blog Bolsa Blindada. É palestrante internacional e comentarista do JR Dinheiro, no Jornal da Record.

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