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Ponto fraco do coronavírus pode estar em anticorpo contra SARS

Anticorpos de um sobrevivente da epidemia de SARS, no início dos anos 2000, revelaram uma potencial vulnerabilidade no novo vírus causador da Covid-19

Virtz|Do R7

Novo coronavírus segue fazendo vítimas no mundo todo e pesquisadores correm contra o tempo para encontrar pistas para produção de vacinas e medicamentos
Novo coronavírus segue fazendo vítimas no mundo todo e pesquisadores correm contra o tempo para encontrar pistas para produção de vacinas e medicamentos Novo coronavírus segue fazendo vítimas no mundo todo e pesquisadores correm contra o tempo para encontrar pistas para produção de vacinas e medicamentos

Um estudo divulgado por cientistas do Instituto de Pesquisas Scripps, nos Estados Unidos, publicado na sexta-feira (03) no periódico científico Science, aponta que anticorpos obtidos de um sobrevivente da epidemia de SARS (Síndrome Respiratória Aguda), que ocorreu no início dos anos 2000, pode ser a chave para mostrar um potencial ponto fraco do novo coronavírus.

Esse estudo é o primeiro a traçar um “mapa” da interação dos anticorpos humanos frente a essa família de vírus, numa escala que chega ao nível atômico.

Embora o anticorpo tenha sido produzido em relação à SARS, causada pelo vírus SARS-CoV (um tipo de coronavírus, como o SARS-CoV-2, que causa a Covid-19), ele reage de maneira cruzada também com o novo coronavírus.

O mapa estrutural revelou um local praticamente idêntico em ambos os micro-organismos, no qual o anticorpo humano se vincula, sugerindo um ponto vulnerável para essa família de vírus.

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“O estudo de locais como esses, dentro desses vírus, pode nos ajudar a criar uma estrutura básica para a formulação de vacinas e medicamentos contra o SARS-CoV-2, e isso também protegeria o organismo humano contra outros tipos de coronavírus, inclusive aqueles que podem emergir no futuro”, diz Ian Wilson, pesquisador sênior desse estudo e professor de Biologia Estrutural no Departamento de Biologia Estrutural, Computacional e Integrativa da Scripps Research.

Os laboratórios da Scripps Research estão colhendo amostras de anticorpos, via doação de sangue, no mundo todo, de pessoas que se recuperaram da Covid-19 para aprofundar os estudos em busca de novos medicamentos e vacinas para conter a pandemia.

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