A Adidas não sabe o que fazer com os tênis da linha Yeezy, uma colaboração com Kanye West. Depois das polêmicas que envolvem o rapper, a marca precisa decidir se vai vender os produtos, doá-los, mudar a etiqueta ou queimá-los.
Segundo o jornal The Washington Post, a empresa encerrou o contrato com Kanye após as falas antissemitas do artista e propagação de discurso de ódio. Com isso, a linha que o cantor representa fica sem rumo.
Com o final da parceria com o rapper, a Adidas pode perder de US$ 300 milhões a US$ 500 milhões, aproximadamente R$ 2,6 bilhões, caso não venda os produtos.
Fontes disseram que a Adidas pode demorar um tempo para decidir o que fazer e que a decisão da empresa, agora, enfrentaria limites éticos e financeiros.
A linha Yeezy surgiu de uma parceria que a Adidas fez com Kanye West em 2013. Deste acordo, os produtos geravam quase US$ 2 bilhões em receita, cerca de R$ 10 bilhões, de acordo com Tom Nikic, analista do banco de investimentos Wedbush.
Infidelidade, controle e ataques: Kanye West é controverso até no amor
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