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Aumento da presença de haters na internet: como se proteger

Fala Que Eu Te Escuto questionou o que contribui para o desrespeito nas redes sociais: o fato de o agressor não estar diante da pessoa ou a sensação de impunidade?

Viva a Vida|Ana Carolina Cury Do R7

Nas últimas décadas, o cyberbullying se tornou tema de debates em todo o mundo. Infelizmente, o acesso prolongado à internet trouxe uma série de desvantagens. E uma delas foi o aumento desse assédio.

Os agressores virtuais são geralmente pessoas anônimas e podem agredir tanto em grupos quanto individualmente. Em geral, o cyberbullying é praticado entre adolescentes, mas também ocorre com frequência entre adultos.

Cyberbulling: agressores são pessoas anônimas
Cyberbulling: agressores são pessoas anônimas Cyberbulling: agressores são pessoas anônimas

Assim, as redes sociais se transformam em um local para destilar o ódio. Nem mesmo os artistas escapam dos haters. É comum alguns famosos perderem a paciência e responderem os comentários, ficarem chateados, preocupados ou pensarem em apagar seus perfis.

Um dos ataques recentes foi realizado contra o humorista Whinderson Nunes e à ex-esposa do humorista, Luísa Sonza. Os fãs do casal fizeram comentários maldosos e com tons de ameaça.

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As mensagens, com muitos xingamentos, culpavam a cantora pela morte do bebê de Whinderson e Maria Lina. Isso se deve ao fato de que a separação deles não foi bem aceita pelo público e gerou muita polêmica.

Depois da repercussão, Luísa chegou a publicar um vídeo chorando e pedindo para as pessoas "pararem", mas apagou pouco tempo depois.

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Tema em debate

Nesta sexta-feira, o programa Fala Que Eu Te Escuto falou sobre as pessoas que usam recursos online, ou qualquer outra ferramenta, para incitar a violência e difundir o discurso do ódio. “Você já foi alvo de haters? Por que as pessoas criticam dessa forma? Em sua opinião, o que mais contribui é o fato de não estar diante da pessoa ou a sensação de impunidade?”

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A digital influencer Rafaela Marques contou que sofre ataques frequentes na internet. “As pessoas pensam que o universo online é uma terra sem lei. Recebo muitas críticas. Antes sofria com isso, agora não, finalmente entendi que não posso acreditar em tudo que falam sobre mim”.

A estudante de direito Luciana Carla afirmou que as pessoas pensam que podem xingar, julgar e ameaçar sem que isso traga consequências. “Mas, a verdade é que eles podem sim ser processados e penalizados por isso”, esclareceu.

Consequências

A partir do momento que essa "manifestação do pensamento" é usada para prejudicar ou atacar a imagem, a honra ou a privacidade do outro, o caso muda de figura. E, esse tipo de conduta é passivo de processo judicial, onde a pessoa pode até mesmo ser condenada. 

“As pessoas que recebem esses ataques precisam se defender e denunciar. Porque os haters têm a sensação de impunidade, por isso eles atacam incessantemente”, declarou a empresária Priscila Lopes.

Assim como ela, 70% dos espectadores que votaram na enquete afirmaram que o que leva as pessoas a xingarem e ofenderem outras nas redes sociais é o fato de pensar que não sofrerão consequências por isso. 

“Se nós fôssemos considerar os haters não dormiríamos de noite. Há pessoas desequilibradas e que só fazem isso porque não estão ‘cara a cara’. Mas, quem recebe esses ataques não pode entrar na onda, precisa ficar em paz. Não se preocupe com o que as pessoas pensam sobre você, preocupe-se em estar com a sua consciência tranquila diante de Deus”, concluiu o apresentador, Bispo Adilson Silva.

O programa Fala Que Eu Te Escuto é exibido de terça a sábado pela Record TV, a partir de 00h45. Quem se encontra em outros países pode assistir pela Record Internacional ou pelo Facebook.

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