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Após pai Uber pedir a passageiros para ouvir filho, cantor assina com gravadora e tenta emplacar carreira

Jéter Fraga colocou um cartaz no banco do carro para ajudar a divulgar a carreira de seu filho, o cantor Nathan Murari

Viva a Vida|Gilvan Marques, do R7

Motorista de app pede a passageiros para ouvir seu filho cantor
Motorista de app pede a passageiros para ouvir seu filho cantor Motorista de app pede a passageiros para ouvir seu filho cantor

Jéter Fraga, de 54 anos, era empreendedor no ramo de polpa de frutas congeladas, em Mairiporã (SP), mas a sua empresa acabou não sobrevivendo à pandemia de Covid-19, em 2021, e ele precisou recorrer ao plano B para ajudar no sustento da casa. Decidiu então se mudar para a capital paulista e se aventurar como motorista de aplicativo.

Paralelamente a isso, outras coisas iam acontecendo na família: o filho dele, Nathan Murari, de 22 anos —que também ajudava esporadicamente o pai na empresa que faliu—, investia na música e corria atrás de uma carreira sólida em seu tempo livre. Ele é cantor e compositor desde os 14 anos.

O pai, que se considera um dos principais fãs do filho, teve então a ideia de juntar o útil ao agradável: colocou um cartaz no banco detrás do carro com um pedido aos passageiros durante as corridas: 'Ouça o meu filho e se inscreva nos canais'. Ao lado, um QR Code que direcionava o passageiro para as plataformas. O empurrãozinho dado pelo pai viralizou pelas redes sociais.

"A atitude, o lance de me apoiar, é algo que eu sempre espero dele. Dele e da minha mãe. Mas isso foi realmente surpreendente. Não esperava. E pra mim foi um susto muito bom quando tudo aconteceu. Quando eu acordei, um monte de mensagem. Eu fiquei felizão e muito emocionado com essa atitude", diz Nathan em entrevista ao R7.

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"Como artista independente, a gente fica um dia pensando em desistir, no próximo dia a gente pensa em seguir firme. Mas nessa época estava 'mausão'. Por conta de tudo que tinha acontecido, da pandemia... Estava bastante desanimado com a carreira. [A atitude dele] mudou isso, me deu um baita gás e me abriu algumas portas", acrescenta.

De fato. A simples ideia de Jéter fez com que algumas oportunidades também surgissem de lá para cá: o jovem passou a fazer alguns shows, hoje tem a sua própria banda, assinou contrato com a gravadora independente NZ Música, tem realizado publicidades no Instagram, mas, em contrapartida, permanece na luta para atingir a tão sonhada carreira sólida.

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"Quero construir uma carreira sólida, onde as pessoas me acompanhem e me admirem. O meu objetivo é construir uma verdade ali nos palcos falando sobre aquilo que eu vivo, do que eu penso."

Lançamento de música

No mês passado, Nathan —que investe principalmente no rap nacional e no hip hop— lançou um remix de Eu Vou Ter Que Me Jogar, disponível em plataformas digitais. (Para ouvir, clique aqui). Mas, ao todo, ele já tem 24 músicas em seu portfólio. As mais ouvidas são Só Eu Sei e A Síntese.

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Durante a entrevista, Jéter corrige Nathan sobre datas e algumas outras informações da carreira que o próprio filho já não se lembrava. 

Questionado pela reportagem sobre como se sente como pai (e fã!) vendo o filho trilhar o caminho sozinho, Jéter resumiu o seu sentimento de orgulho.

"Vejo ele fazendo as letras, compondo as músicas com os instrumentais, produzindo, registrando cada uma, disponibilizando nas plataformas e ainda fazendo ações de impulso delas. Realmente apoiar é o mínimo. E ver ele dominando todo o processo me mata de orgulho. É realmente muito orgulho o que sinto."

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